A propósito do acontecimento consumista que constitui o denominado Dia de São Valentim, e que pelo que soube, decorreu num qualquer dia da semana passada, veio-me à ideia um soneto fantástico do grande Antero de Quental, escrito num tempo longínquo em que não havia necessidade de determinar um dia no calendário para que os homens pudessem demonstrar o seu romantismo... Peço desculpa aqueles que considerarem que o post foge um pouco ao âmbito do blog..
AMOR VIVO
Amar! Mas dum amor que tenha vida...
Não sejam sempre tímidos harpejos,
Não sejam só delírios e desejos
Duma doida cabeça escandecida...
Amor que viva e brilhe! luz fundida
Que penetre o meu ser - e não só beijos
Dados no ar - delírios e desejos
Mas amor... dos amores que têm vida...
Sim, vivo e quente! e já a luz do dia
Não virá dissipá-lo nos meus braços
Como névoa da vaga fantasia...
Nem murchará do Sol à chama erguida...
Pois que podem os astros dos Espaços
Contra uns débeis amores... Se têm vida?
Antero de Quental
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