Numa altura em que a cotação em bolsa do nosso sistema educativo está tão baixa, parece-me fundamental salientar um bom exemplo para levantar a moral de todos nós, parte integrante do referido sistema. A Secundária de Leal da Câmara, vulgo Secundária de Rio de Mouro, pode ser considerada a excepção que confirma a regra. Recordando uma antiga professora minha, natural de Braga, em comparação com alguns dos melhores colégios só lhe falta a piscina. Naturalmente, o facto de ser uma escola relativamente nova favorece o estado de conservação e o aproveitamento das instalações disponíveis, mas a verdade é que todas as escolas já foram novas uma vez e a maioria não se encontra, nem de longe, no estado de conservação da Leal. É também certo que os alunos que a frequentam têm uma quota parte de responsabilidade nesta situação, mas é exactamente aí que a Leal da Câmara marca a diferença. Os alunos que pela primeira vez ali entram são imediatamente coagidos pelo ambiente que prolifera por toda a escola e que os induz a respeitá-la e a melhorá-la. Há um micro-clima de calma nesta escola que faz com que os alunos não se vão embora a correr quando terminam as aulas, preferindo passar parte dos seus tempos livres dentro do recinto escolar. Daí que a Leal se distinga da maioria das escolas tanto nas condições que oferece aos seus alunos para a prossecução dos seus objectivos, como nas actividades extracurriculares que disponibiliza. A título de exemplo importa referir, para além dos cada vez mais comuns cartões de identificação magnéticos, os mais de 30 computadores disponíveis para os alunos, a recente instalação de um computador e um videoprojector em cada sala de aula, as variadas modalidades disponibilizadas no desporto escolar, o clube da rádio, onde os alunos podem pôr em prática um projecto de programa de rádio seu, ou o jornal da escola, distribuido gratuitamente na escola e disponibilizado em suporte digital na página da escola (www.malhaatlantica.lealdacamara.pt).
Por fim, mas não de menor importância, as tradicionais barreiras professor-aluno, que tantas vezes contribuem para o abandono ou insucesso escolar, ali parecem não existir. Professores, alunos e funcionários partilham os mesmos espaços (salas, biblioteca, WC, refeitório), desenvolvem laços afectivos entre eles, cooperam em projectos extracurriculares, em suma, lutam pelo mesmo objectivo. E, na maioria das vezes, são bem sucedidos. Senão vejamos a quantidade de alunos que integram o Quadro de Mérito da Escola (verdadeiro instrumento da meritrocacia, entregue anualmente em cerimónia pública), quer por boa classificação (média superior a 17 valores), quer por feitos meritórios.
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